Passou da hora - LEANDRA DU ART EXPÕE REALIDADE

Que foda neh!?
Vou me exibir (se não gosta não curta e nem leia)!
Em tempos onde a igreja glorifica de pé o PRECONCEITO(!) na minha câmara de vereadores de forma deturpada, BURRA e IGNORANTE.
Deixando gritante a falta de leitura e uma boa interpretação. Não sabendo a diferença entre Equidade e Identidade, que inclusive posso esclarecer aqui com base em algo super inacessível chamado GOOGLE!!!!

"Equidade"
substantivo feminino
1.
apreciação, julgamento justo.
respeito à igualdade de direito de cada um, que independe da lei positiva, mas de um sentimento do que se considera justo, tendo em vista as causas e as intenções.
2.
virtude de quem ou do que (atitude, comportamento, fato etc.) manifesta senso de justiça, imparcialidade, RESPEITO À IGUALDADE DE DIREITOS
"a e. de um juiz"
3.
correção, lisura na maneira de proceder, julgar, opinar etc.; retidão, equanimidade, igualdade, imparcialidade.


Esclarecido o que é Equidade continuarei meu post!

Em tempos onde é usado o "santo" nome de deus em vão para disseminar ódio, provando que o medo de tocar no assunto SEXUALIDADE e IDENTIDADE DE GÊNERO é de fato muito grande.
Bora la igreja LEIA DIREITO O LIVRO, QUE POR SINAL É LINDO, E VOCÊS DEIXAM EMPOEIRANDO A ESTANTE DE VOCÊS

Êxodo 20:7
"Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o seu nome em vão." (Anotou neh vereador? E suas ovelhinhas cegas? ALELUIAS!).
Tratar de EQUIDADE DE GENERO é falar de IGUALDADE entre mulheres e homens e não falar de SEXUALIDADE DE CADA INDIVIDUO seus cenagosos!
QUE POR SINAL JA PASSOU DA HORA DE FALARMOS SOBRE!
Porem !!! Não era essa a questão, VOU COLAR AQUI UM TRECHINHO DE UMA FALA MINHA EM UMA ENTREVISTA, porque tenho preguiça .
[...]
A todo momento, principalmente por ser uma mulher trans, tenho que estar pronta para desconstruir, pronta pra ensinar algo novo tanto pra alguém que ainda não tem nenhuma informação sobre questões de gênero, quanto pra alguém que já tem uma ideia super fechada e conservadora.
Falar em educação igualitária não é assunto único e exclusivo do “meio LGBT”. Para, né, minha gente, vamos com calma. Pautar a educação igualitária vai muito além disso.
Falar de gênero também é questionar essa cobrança feita em cima de uma menina, por exemplo, quando ela quer jogar futebol e todos caçoam dela. Ou quando um menino é julgado porque gosta de intercalar as cores de suas canetas em seu caderno. É combater essa “ditadura da postura macho/fêmea” que faz crianças que destoam do “padrão” serem julgadas e humilhadas pelos “coleguinhas” e, muitas vezes, em casa também. Devemos encorajar essa criança a se entender, a se amar, especialmente tendo em vista o isolamento que isso causa justamente por ela ainda não ter dimensão do que está vivendo. Junto com a família buscar um equilíbrio pra falar destes temas (gênero, sexualidade, etc) que precisam ser discutidos, pois se trata de um seres humanos delicados, em desenvolvimento, e naquele momento elx só precisa ser ouvidx e respeitadx.
Falar de gênero é saber que uma menina não necessariamente quer ser princesa e que um menino pode sim fazer dança e gostar de artes.
Tratar com seriedade essa discussão, além de combater a homofobia, transfobia e tantas outras intolerâncias, impede que continuemos criando adultos limitados: homens que “não choram” e acham que lugar de mulher é na cozinha, e mesmo mulheres adultas que não se sentem aptas a pintar uma parede ou trocar um pneu porque cresceram ouvindo que “isso é coisa de homem”. Lógico que ninguém é obrigado a nada, mas ter a consciência de que de fato NINGUEM É OBRIGADO A NADA já é grande passo a ser dado na questão da educação sem distinção de gênero.
[...]
Acho que fui bastante clara.
O show de horrores que eu vi diante dos meus olhos mostra o quanto vocês são frágeis, sem embasamento, argumento, sem conhecimento, sem conhecimento mesmo da palavra de DEUS, ignorantes, egoístas, verdadeiros induzidos ao ódio, a prova viva de que a alienação em massa existe e deixa a humanidade burra.
Porém , em tempos como estes, eu desponto nacionalmente levando o nome de Passos pro Brasil e pro mundo. Levantando a bandeira da igualdade como um todo, por onde tenho passado. Levanto um legado de verdadeiros humanos, empáticos, que sabem dar valor a vida e a cima de tudo sabe respeitar a diversidade que ela oferece.
Mesmo que infelizmente de longe devido a correria que se deu a minha vida nos últimos meses, ainda sim sou a resistência, ainda sou o símbolo de luta, não luto sozinha, do meu lado tenho pessoas que assim como eu acredita no bom senso e na vontade de fazer o bem!
Eu resisto!

Comentários

  1. Anotado! As causas são de necessária discussão..

    É por isso que querem calar o debate, porque ele gera compreensão, entendimento e acordo.

    Força, Leandra! <3

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